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sábado, 10 de junho de 2017

Em 2017 o PIB brasileiro será o lanterna entre os maiores países da América Latina.


A previsão é que neste 2017 o PIB da América Latina cresça 1,2%, já considerando que o Brasil não registrará crescimento. Com muita torcida esperamos pelo menos zerar o jogo em 0,0%.

Já os maiores países da região registrarão crescimento conforme abaixo:
Argentina: 2,5%
Chile: 1,8%
Colômbia: 2,0%
México: 1,8%
Peru: 3,4%

Enquanto o PIB brasileiro tenta pelo menos não permanecer negativo, o mundo deverá crescer algo em torno de 3,4%.


Há anos sabemos que os problemas são brasileiros e a solução está conosco. Lamentavelmente, ainda não desejamos ser um país "sério". Até quando seremos um país que não deu certo? 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Previsões do FMI 2011 e 2012.


Latin America and the Caribbean is expected to expand by 4½ percent in 2011 and to moderate to about 4 percent in 2012. Although the slowdown in advanced economies is projected to have only a moderate effect in most countries, large risks to the outlook loom, the IMF said.

In its Regional Economic Outlook for the region, issued on October 5 in Lima, Peru, the IMF said countries in the region continue to benefit from double tailwinds of easy external financing conditions and still-high commodity prices, although these factors are projected to be less stimulative than before.

So far in 2011, economic activity has moderated from the high levels reached in 2010, but remains above potential in much of the region. Growth has been driven by strong domestic demand, with the commodity-exporting countries of South America leading the way.

More recently, fears of a global slowdown are starting to weigh in on the region’s financial markets, with equities, currencies, and commodities taking a hit.

“We still have as our baseline a situation in which both global liquidity and commodity prices will remain, as we have called them, the double tailwinds for the region,” said Nicolás Eyzaguirre, Director of the IMF’s Western Hemisphere Department. “However, these will be somewhat weaker than in the recent past,” he added. Also, with the fluid situation in the markets, the report notes that downside risks are potentially severe.

América Latina e as novas veias abertas.


“América Latina e as novas veias abertas” é o título do artigo de César Felício, publicado no VALOR ECONÔMICO de hoje e que merece a nossa reflexão.


"Nenhum assassinato foi registrado ontem". Quando uma frase dessa é usada em uma manchete de jornal, a exemplo do que fez o mexicano "El Diário" na edição de 3 de agosto deste ano, pode se ter um termômetro da dimensão do problema de segurança em Ciudad Juarez, na fronteira do México com o Texas (Estados Unidos). A notícia de jornal comentava que o marcante 2 de agosto era o oitavo dia não consecutivo deste ano em que não aconteceram homicídios e que até o fechamento da edição já se contabilizava 28 horas sem um assassinato, o maior intervalo desde as 41 horas sem mortes violentas de 29 de outubro de 2009.

O exemplo mexicano é o que está em voga, mas a prática de cortar a cabeça de desafetos está longe de ser um produto típico daquele país. As estatísticas mostram que, para o Brasil ficar igual ao México, vai precisar reduzir da faixa de 25 para 21 o índice de homicídios dolosos por 100 mil habitantes. Neste começo de século, o mal da América Latina não é a corrupção, a fraqueza das instituições, a desigualdade social, deficiências na educação e crescimento urbano desordenado, mas a síntese disto tudo, traduzida em um caldo de cultura que fomenta o narcotráfico.

O retrato da impotência foi traçado no mês passado, em um Congresso de especialistas do México, Colômbia, Brasil, Argentina, Uruguai, Espanha e Estados Unidos em Vicente López, cidade da parte mais abastada da periferia de Buenos Aires. Do encontro ficou a certeza de que a frase de Marx no início do 18 Brumário é indesmentível: Um raio não cai de um céu azul. A violência na América Latina explodiu porque as condições para tal estavam dadas.

Há uma guerra contra os cartéis no México e esta é uma explicação apenas parcial para que em Ciudad Juarez a taxa de homicídios tenha aumentado de 17 para 170 mortes por 100 mil habitantes desde a posse do presidente Felipe Calderón, em 2006. Colabora para o desastre a população ter passado de 260 mil habitantes para 1,3 milhão de moradores nos últimos cinquenta anos, ao passo que o emprego industrial está virtualmente estagnado desde 1988. Mas a variável política é uma das razões da ofensiva.

O fim dos regimes autocráticos e o enfraquecimento da insurgência armada gerou uma espécie de anomia, como efeito paralelo da democratização. Neste novo modelo, em que há competição pelo poder de cima a baixo, o controle institucional na base desta pirâmide é pouco ou nenhum e as campanhas eleitorais por vezes tomam a forma de um leilão de compra e venda de votos. Os grupos criminosos percebem a debilidade do Estado e estabelecem suas pontes, quando não tentam assumir a própria gestão.

E o principal vértice da ofensiva se dá nos próprios aparelhos de controle. Não é uma casualidade o fato deste setembro ter sido marcado pela condenação por um tribunal norte-americano do ex-czar das drogas na Bolívia, o general René Sanabria, e pela prisão de um tenente coronel da Polícia Militar do Rio de Janeiro acusado de mandar matar a juíza Patricia Acioli, que investigava homens de seu batalhão por envolvimento com milícias.

"A experiência da América Latina demonstra que só no momento em que o crime organizado entra no espaço político ocorre uma reação, e é em geral ineficaz, porque de enfoque apenas repressivo. Foi assim na Colômbia, quando líderes de cartéis chegaram ao Congresso, é o que acontece no México e já começa a ocorrer do mesmo modo no Brasil", disse o sociólogo Hugo Acero, que foi secretário de Segurança em Bogotá nos anos 90.

O modelo latino-americano de delinquência organizada vai assumindo os contornos de máfia, no sentido de não se focar em uma única atividade criminosa e de ter no controle territorial um de seus fundamentos. Talvez por isso floresça mesmo com as mudanças que aconteceram no narcotráfico, captadas no último relatório mundial sobre drogas produzido pela ONU e disponível na internet.

Lá se explica que o faturamento do mercado global de cocaína caiu de US$ 170 bilhões para US$ 85 bilhões entre 1995 e 2009. A razão fundamental para a queda foi a diminuição do consumo nos Estados Unidos, que aspira 37% do pó do planeta. Aumentou a repressão às vendas em solo americano e no principal fornecedor, a Colômbia, onde a área de cultivo caiu de 163 mil hectares em 2000 para 62 mil hectares no ano passado.

A queda nos Estados Unidos fez com que o negócio de drogas, muito menor, passasse a disputar com mais afinco mercados até então menos atrativos, como o Cone Sul da América Latina e a Europa. As novas rotas de tráfico estimularam o crescimento do cultivo no Peru e na Bolívia, ainda que esta expansão não tenha sido suficiente para compensar a diminuição da produção colombiana. Para se adaptar à nova realidade, surgiram estratégias de competição em um mercado como o brasileiro, de menor poder aquisitivo que o americano, com a diminuição do teor da pureza ou subprodutos como o crack e oxi.

Se nestes últimos 15 anos os índices de homicídio dobraram em países como o México, triplicaram em nações como Honduras e chegaram ao zênite nas metrópoles brasileiras, é porque o narcotráfico não é a única moeda de troca que move a engrenagem de assassínios. O sistema se enraíza no roubo de cargas, no tráfico de pessoas, no contrabando e se nutre pela corrupção. Não é à toa, que, dos 26 países das Américas e Caribe avaliados pela Transparência Internacional em seu relatório do ano passado, os cinco países com menor índice de percepção de corrupção são também os que tem menor taxa de homicídios: Estados Unidos, Canadá, Uruguai, Chile e Barbados

sábado, 8 de agosto de 2009

CAPITALISMO E SOCIALISMO - DIFERENÇA

NUNCA é demais repetir que o CAPITALISMO é um sistema econômico impelido pelo lucro e caracterizado pelo trabalho assalariado e pela propriedade privada dos meios de produção. É o CONTRÁRIO do SOCIALISMO, no qual os meios de produção e distribuição são de propriedade coletiva.
Nestes tempos de governos na América Latina com tendências populistas, essa DIFERENÇA deve ficar bem clara.

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...