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sábado, 21 de maio de 2011

Bem-vinda mudança de discurso .

LUIZ CARLOS MENDONÇA DE BARROS, 68, engenheiro e economista, é economista-chefe da Quest Investimentos. Foi presidente do BNDES e ministro das Comunicações (governo Fernando Henrique Cardoso) e escreveu especialmente para a FOLHA DE S. PAULO o artigo abaixo.

"A inflação brasileira está sendo afetada pelo mercado de trabalho apertado e pelo setor de serviços. Mercados emergentes com as economias aquecidas, como Brasil, Índia e China, correm o risco de ter a inflação provocada pelo aumento dos preços das commodities espalhando-se por outras áreas."

Fiquei surpreso com essas declarações do ministro Mantega ao navegar na internet ontem pela manhã, como faço todos os dias. Como sabe o leitor da Folha, há algum tempo tenho feito essa mesma leitura da inflação brasileira. Finalmente, parece que o ministro da Fazenda deixou de lado seu discurso de que a aceleração da inflação, neste início do governo da presidente Dilma, devia-se apenas a fatores externos, principalmente o aumento dos preços em dólares dos produtos primários.

O fato de reconhecer que as condições do mercado de trabalho e o descompasso entre demanda e oferta no setor de serviços também estão afetando a dinâmica da inflação é um grande e desejável passo do ministro. Parece-me ser crível que essa mudança de posição seja também endossada pela presidente Dilma, o que aumenta o espaço para que a inflação seja combatida como se deve daqui para a frente.

Para ficar ainda mais confiante nessas afirmações, gostaria de ouvir, das vozes mais representativas do Palácio do Planalto, o reconhecimento de que o crescimento da economia vai ter de ser reduzido dos níveis atuais. Mas temo que isso seria exigir demais de um governo do PT.

O Banco Central divulgou nesta semana sua projeção de crescimento do PIB no mês de março passado, o que permitiu aos analistas estimar, para o primeiro trimestre do ano, aumento da ordem de 6,5% e reforçou as apostas de crescimento de 4,5% para 2011.

Esse cenário é totalmente incompatível com a estratégia de trazer a inflação para o centro da meta do Copom ao longo de 2012 com gradualismo e sem matar a galinha dos ovos de ouro do consumo, para usar uma imagem do próprio ministro Mantega.

Para que essa convergência ocorra, será preciso esfriar ainda mais a economia, fazendo com que a demanda e a oferta em mercados importantes se aproximem e reduzam o poder de preços dos agentes econômicos.

Nos próximos dois ou três meses, os índices de inflação serão influenciados pela queda vigorosa dos preços de produtos importantes, como alimentos, álcool e gasolina.

Para junho e julho estão previstas taxas de inflação bastante baixas, negativas até se nada atrapalhar o comportamento da natureza nesse período. Mas, passado esse período de bonança consentida, as taxas de inflação vão voltar a se acelerar e as projeções que o mercado vai construir para 2012 podem deixar o BC -e o Copom- em saia justa.

Aparentemente, toda a equipe do governo -como fez o ministro Mantega- está mais atenta às verdadeiras causas do aumento da inflação e à necessidade de uma ação mais efetiva.

O próprio BC vem emitindo sinais de que pode levar o processo de aumento dos juros mais longe do que havia previsto no começo do ano. O reconhecimento das causas internas da inflação é um passo importante na direção de seu enfrentamento exitoso, mas não é tudo.

O sucesso vai estar associado também às doses dos instrumentos que serão usados para desaquecer a economia, enquanto os investimentos e a mobilização de novos contingentes de trabalhadores maturam. Como tenho dito, não serão as gotinhas de Weleda -nome carinhoso que tenho dado para as chamadas medidas macroprudenciais- que nos farão chegar a 2012 com um quadro mais equilibrado de oferta e de procura nos mercados não afetados por importações.

Será preciso reforçar ainda mais o controle da expansão do crédito ao consumo, pois, em um ambiente de crescimento dos salários e do emprego, ajudado ainda pela megacorreção do salário mínimo do próximo ano, essa pode ser uma alavanca muito poderosa de crescimento.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Novos desafios para o FED.

LUIZ CARLOS MENDONÇA DE BARROS, 68, engenheiro e economista, é economista-chefe da Quest Investimentos. Foi presidente do BNDES e ministro das Comunicações (governo Fernando Henrique Cardoso) e escreveu o artigo abaixo para a FOLHA DE S. PAULO.

O Federal Reserve, em sua última reunião, reafirmou a decisão de ir até o fim em sua política de inundar o mercado de dólares baratos, chamada de Quantitative Easing 2.
O banco central americano, sob a liderança firme e decidida de seu presidente, vem seguindo à risca a leitura feita por Lord Keynes, ainda na primeira metade do século passado, sobre como evitar uma depressão econômica em um ambiente de pânico financeiro.
Ben Bernanke tem o reconhecimento hoje, mesmo no grupo mais ortodoxo de analistas, de ter evitado o pior na maior economia do mundo. Mas começa a enfrentar novos desafios para consolidar definitivamente suas vitórias.
Os dados mais recentes mostram que alguma vida já voltou à economia, a recessão é coisa do passado e a geração de empregos parece ter voltado de forma perene.
Para 2011, os analistas de mercado trabalham com crescimento de mais de 3% e queda significativa na taxa de desemprego.
Mas partes importantes da economia -o setor imobiliário e o bancário, principalmente- ainda sentem as consequências da crise que começou em 2008. Por isso, ainda é frágil a confiança dos agentes econômicos em uma superação perene.
Por essa razão, o Fed já avisou que prefere errar na direção de uma política monetária expansionista, mesmo com o risco de inflação mais elevada mais à frente, do que permitir uma nova recaída da atividade econômica.
Mas seus principais instrumentos de ação -juros próximos de zero e compras maciças de títulos emitidos pelo governo americano para financiar seus exorbitantes deficit- estão provocando tensões imensas em outras economias, principalmente via canal cambial.
O dólar não para de cair, provocando valorização cambial quase insuportável em vários países e criando uma bolha de liquidez no mundo todo. Na busca desordenada por investimentos financeiros de maior risco, os grandes detentores de capitais exportam o excesso de liquidez nos EUA para países que não sofrem do mesmo mal americano. O Brasil é um exemplo dessa armadilha, com inflação em aceleração e a moeda pressionando a indústria.
Por outro lado, a fraqueza da moeda americana está provocando aumento expressivo dos preços em dólares de produtos primários como alimentos, metais e, principalmente, o petróleo. Como a inflação ex-petróleo não sobe por conta da imensa capacidade ociosa na economia americana -principalmente no mercado de trabalho-, o Fed segue em frente com sua política e acaba exportando inflação para as outras economias.
Mas o aumento dos preços do petróleo começa também a atrapalhar a ação do BC americano. Preços bem mais altos dos combustíveis nos EUA estão corroendo a renda do consumidor e diminuindo sua confiança na recuperação econômica.
Uma espécie de ciclo vicioso perverso se formou, com o excesso de liquidez e juros muito baixos enfraquecendo o valor do dólar nos mercados de câmbio, o que leva a preços do petróleo sempre mais altos, que corroem a renda do consumidor norte-americano, que pressiona a economia para baixo, que obriga o Fed a manter a política monetária frouxa e expansionista, que enfraquece o valor do dólar, que....
O Fed precisa entender que medidas heterodoxas -por mais corretas que sejam em um momento de crise- mantidas por um tempo muito longo provocam efeitos colaterais danosos à economia.
Volto sempre à minha comparação entre uma economia de mercado e o organismo humano para entender o momento por que estão passando os EUA. A partir de certo momento, os efeitos negativos de uma medicação agressiva -e esse é o caso do Quantitative Easing 2- passam a ser maiores do que seus benefícios. Temo que já chegamos a esse ponto.
Talvez já seja a hora de uma mudança nos discursos do Fed, com a retirada da mensagem de que a política monetária atual será mantida por um longo período de tempo e, com isso, um primeiro sinal de normalização seja dado.

domingo, 10 de abril de 2011

Enfraquecer o real é batalha perdida

DUAS NOVAS medidas do governo no sentido de enfraquecer o real não vão alterar a força de nossa moeda. A razão dessa minha observação é muito simples: barreiras à entrada de capitais financeiros de curto prazo não compensam as forças estruturais, de longo prazo, que estão agindo no mercado de câmbio. O problema do real forte é uma questão que merece uma reflexão mais profunda e uma política mais abrangente por parte do governo. E isso não está acontecendo... As medidas pontuais que vêm sendo tomadas são corretas, mas têm objetivos limitados e que precisam ser explicitados pelo ministro da Fazenda. A cobrança de um imposto que incide sobre títulos de renda fixa e empréstimos externos de curto prazo tem como objetivo principal melhorar a qualidade dos capitais financeiros que estão entrando no país. Mas sua eficácia para forçar a desvalorização do real -ou pelo menos interromper seu fortalecimento- é muito baixa. Quando se está em uma posição pública, como a do ministro da Fazenda, a forma de se comunicar com a sociedade passa a ser uma questão fundamental. Por isso deve-se trabalhar com conceitos bastante rígidos e claros, para não entrar em um processo de perda de credibilidade. Temo que o ministro da Fazenda esteja nessa situação, em razão da forma como vem tratando a questão da valorização do real. Para não ficar apenas na crítica fácil, trago ao leitor da Folha algumas ideias para um novo discurso do governo em relação a essa questão. Eu começaria apresentando de maneira mais clara as razões pelas quais o dólar está sendo cotado abaixo de R$ 1,60. Considerando a valorização da moeda e o retorno dos juros locais, o ganho proporcionado pelo real é imbatível: desde o início de 2006, chegou a mais de 150%. Para o leitor ter uma ideia da força desse movimento, basta compará-lo ao de outras moedas de países emergentes, nesse mesmo período e com o mesmo critério (incluindo os juros de cada país no período): peso argentino, 50%, dólar canadense, 40%, yuan chinês, 22%, e won sul-coreano, 6%. Somente o dólar australiano -país que tem nas exportações de produtos primários uma força comparável à nossa- teve uma valorização mais acentuada, porém ainda bem inferior à do real: 91%. Por isso começaria por esse fato minhas explicações à opinião pública. A força do real -e do dólar australiano- tem muito a ver com a valorização dos produtos primários nos mercados internacionais depois de 2004. E o Brasil foi um dos grandes beneficiários desse movimento, que deve permanecer por muitos anos. Em 2003, cada US$ 100 de exportações brasileiras podiam comprar o equivalente a US$ 90 dos principais itens de nossa pauta de importações; hoje, os mesmos US$ 100 de exportações podem comprar quase US$ 140 de produtos importados. Essa dinâmica tem sido responsável por um aumento anual de mais de 1,6% no PIB brasileiro nos últimos anos. E isso não é explicitado pelos porta-vozes do governo. Explicado ao distinto público o caráter estrutural e benéfico da força do real, seria preciso caminhar mais na direção de explicitar os problemas que são criados nessa situação. O governo tem sido mais claro na explicação desse lado negro do processo que vivemos. Mas, como não explicita o lado virtuoso, fica a impressão de que se deve buscar a qualquer preço uma moeda mais fraca. Isso aumenta a responsabilidade do governo com as ações do Ministério da Fazenda e o preço do inevitável fracasso que deve se seguir. Creio que a questão mais difícil que vive o governo Dilma hoje é a de apresentar um balanço de perdas e ganhos nessa questão da taxa de câmbio e, em um segundo momento, definir uma proposta para enfrentá-la. O caminho da comunicação trilhado desde o governo Lula passa a uma distância lunar dessa minha proposta. Atacar inimigos externos -como os especuladores e as taxas de juros muito baixas nos Estados Unidos- está de acordo com os manuais petistas. Mas criará muito mais problemas do que soluções para o governo da presidente Dilma, que, por ser a herdeira de Lula, terá que enfrentar a crise na indústria brasileira.

sábado, 19 de dezembro de 2009

O PIB BRASILEIRO 2008/2009/2010

Na FOLHA DE S. PAULO, o colega LUIZ CARLOS MENDONÇA DE BARROS esclarece como entender os números do PIB.

O IBGE divulgou na semana passada os números do PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre deste ano. Houve certa frustração na medida em que o crescimento ficou bem abaixo das projeções. Mas é preciso entender a razão pela qual isso ocorreu.

Usualmente o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga em dezembro uma reavaliação do PIB do ano anterior. Com informações mais precisas sobre a atividade econômica, ele pode melhorar a qualidade dos números divulgados um ano antes. E essa revisão dos números de 2008 mostra que o tamanho de nossa economia era -antes do colapso do banco Lehman Brothers- maior do que o divulgado anteriormente. Mas o valor monetário da atividade econômica no período julho a setembro deste ano -e estimado agora pelo IBGE- não foi menor do que esperavam os analistas.

Ou seja, a parcela do PIB que cabe a cada brasileiro -respeitada a matriz de distribuição de renda- não foi inferior ao previsto, como pode ter transparecido no noticiário.

Apenas sua taxa de variação foi afetada em razão da revisão - para cima - do PIB em 2008. E, como a vida do cidadão depende do valor monetário do PIB- e não da sua variação entre um ano e outro-, nada de importante mudou realmente. A recuperação continua sólida, embora, no ano-calendário de 2009, a variação do PIB em relação aos números do ano passado possa ser ligeiramente negativa.

Os novos dados do IBGE nos permitem uma análise mais detalhada do comportamento da economia em 2008 e na primeira metade deste ano. Em primeiro lugar, fica ainda mais claro que foi o comportamento do consumidor brasileiro que permitiu ao Brasil passar de maneira diferenciada pela crise financeira mundial. No terceiro trimestre de 2008, momento em que ocorreu o agravamento da crise, o consumo no Brasil crescia a uma taxa média na casa dos 7% ao ano. No quarto trimestre, houve queda de 1% ante o terceiro, mas, ainda assim, alta de 4% diante do mesmo período de 2007.

A recuperação aconteceu rapidamente a partir do inicio de 2009, com crescimento médio do consumo em torno de 6,5% ao ano entre janeiro e setembro. Se incorporarmos à nossa análise os dados do comércio para o mês de outubro deste ano, podemos inferir que vamos entrar em 2010 com um aumento do consumo das famílias próximo a 7% ao ano.

Do lado dos investimentos, a variação na taxa de crescimento anual entre o período anterior à crise e os três trimestres seguintes foi brutal.

De um crescimento anual próximo a 20% ao ano, passamos a uma queda de 15% no inicio de 2009. Mas já há forte retomada. Para 2010, a equipe de economistas da Quest trabalha com uma taxa positiva de 14%, o que deve garantir um crescimento de 6% para o PIB.

A aceleração da economia é claríssima. A criação de 246 mil empregos formais em novembro, ritmo bem superior ao pico anterior à crise, mostra que os riscos já são de aquecimento excessivo. Na ata do Copom divulgada ontem, o Banco Central ainda não deu sinais claros de que elevará os juros, mas muito em breve será obrigado a endurecer o discurso. Se não o fizer, a autoridade monetária correrá o risco de desancorar as expectativas de inflação e complicar ainda mais o duro trabalho que tem pela frente.

domingo, 4 de outubro de 2009

DA SÉRIE: LEITURA INEVITÁVEL

Direto da FOLHA DE S. PAULO, o colega LUIZ CARLOS MENDONÇA DE BARROS esclarece AS VELOCIDADES DA ECONOMIA MUNDIAL.

Chegamos ao último trimestre de 2009 com as principais economias do mundo funcionando a três velocidades diferentes. Países como o Brasil e a Austrália já saíram do atoleiro e devem entrar em 2010 com o motor próximo de sua potência total. Se ainda não engataram a quarta marcha, estão muito perto de fazê-lo. Já não precisam mais da força das despesas públicas e do superestímulo monetário para fazer andar o setor privado.
Em um segundo grupo - do qual a China é o melhor exemplo- a economia também se recupera de forma clara, mas com forte ajuda do setor público. Finalmente, um terceiro grupo ainda patina mesmo com a forte ajuda dos governos. Esse é o caso dos países mais avançados, como os EUA, a Inglaterra e a Europa Unida. As estatísticas econômicas divulgadas nos últimos dias reafirmam essa imagem que construí para o leitor da Folha há algumas semanas.
Os EUA e seus companheiros do G7 continuam a lutar com a perda de empregos e a queda da renda do trabalho. Os dados referentes a setembro continuam apontando para desocupação em alta e consumo fraco. A recuperação da produção industrial esperada para os próximos meses ainda está sujeita a altos e baixos pela incerteza sobre estoques e demanda final.
Com o consumidor pressionado e o nível de ocupação da estrutura produtiva ainda muito abaixo do potencial, a volta do investimento ainda é um sonho. Embora essas economias devam sair da recessão nos próximos meses, muitos analistas projetam um período de crescimento muito frágil no começo do próximo ano. Alguns temem inclusive outro período de recessão.
No caso da China, os dados recentes mostram uma recuperação mais acentuada da produção industrial e da atividade em geral. Os gastos públicos e os programas setoriais de incentivos ao consumo têm acelerado a atividade local e compensado a perda da força das exportações. O PIB chinês cresce a taxas superiores a 8% ao ano, número fantástico em um mundo sem o consumismo do americano.
Por outro lado, as economias asiáticas que vivem do dinamismo chinês estão se beneficiando da recuperação no país de Mao via maiores exportações de seus produtos. Como já disse a meus leitores, a questão nessa parte do mundo é o que acontecerá com o setor privado quando os gastos públicos voltarem ao normal -e certamente voltarão- em 2011.
Finalmente no grupo formado por economias que começam a voar em céu de brigadeiro, os governos começam a desarmar os mecanismos de estímulos monetários e fiscais estabelecidos durante a crise. Os BCs do Brasil e da Austrália já deram indicações de que vão elevar os juros nos próximos meses para evitar um superaquecimento de suas economias.
O quadro descrito trata de questões conjunturais importantes, mas que escondem um movimento de longo prazo que quero trazer ao leitor da Folha nas próximas colunas. Estamos vivendo um tempo de extraordinárias mudanças no equilíbrio econômico do mundo.
Alguns sinais desse fenômeno são ainda muito sutis e podem passar despercebidos pelo analista menos cuidadoso. Mas a divisão entre ganhadores e perdedores nesse processo vai depender de uma leitura correta dos governos nacionais sobre os novos tempos e as medidas a serem tomadas.
Seria muito bom para nós, brasileiros, que o governo Lula deixasse a euforia de lado e voltasse sua atenção para uma nova agenda estratégica para o Brasil.

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...