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domingo, 2 de março de 2014

Diplomacia inerte.

Fernando Henrique Cardoso manifesta sua opinião sobre a nossa atual política externa em sua coluna publicada neste domingo em vários jornais.

Domingo de carnaval, convenhamos, não é o melhor dia para ler artigo sobre política internacional. Mas que fazer? Coincidiu que o dia de minha coluna fosse hoje e não tenho jeito nem vontade de escrever sobre as alegrias de Momo. Por mais que nos anestesiemos no carnaval, o meio circundante não alenta alegrias duráveis.

Comecemos do princípio. Acho que houve um erro estratégico desde o governo Lula na avaliação das forças que predominariam no mundo e da posição do Brasil na ordem internacional que se transformava. Não me refiro ao que eu gostaria que ocorresse, mas às tendências que objetivamente se foram configurando. Nossa diplomacia se guiou pela convicção de que um novo mundo estava nascendo e levou o presidente, em sua natural busca de protagonismo, a ser o arauto dos novos tempos. A convicção implícita era a de que pós-Muro de Berlim, depois de breve período de quase hegemonia dos Estados Unidos, pregada por seus teóricos do neoconservadorismo, e da coorte de equívocos da política externa desse país (invasão do Iraque, do Afeganistão, isolamento da Rússia, apoio acrítico a Israel em sua política de assentamentos de colonos, etc.) e dos desastres provocados por essas atitudes, assistiríamos a uma correção de rumos.

De fato, houve essa correção de rumos, mas a direção esperada pela cúpula da diplomacia brasileira e por setores políticos sob influência de alas antiamericanas do PT era a do "declínio do Ocidente", com a perda relativa do protagonismo americano e a emergência das forças novas: a China (o que ocorreu), o mundo árabe, em especial os países petroleiros, a África e, naturalmente, a América Latina como parte deste "Terceiro Mundo" renascido. Essa visão encontra raízes em nossa cultura diplomática desde os tempos da "política externa independente", de Jânio Quadros, e encontra eco nos sentimentos de boa parte dos brasileiros, inclusive de quem escreve este artigo. Sempre sonhamos com um mundo multipolar no qual "os grandes" tivessem de compartilhar poder e nós, brasileiros, pouco a pouco nos tornássemos parceiros legítimos do grande jogo de poder global.

Contudo uma coisa é desejar um objetivo, outra é analisar as condições de sua possibilidade e atuar para que, dentro do possível, buscando ampliar seus limites, nos aproximemos do que consideramos o ideal. Nisso é que o governo Lula calculou mal. Se a Europa, sobretudo depois da crise financeira de 2008, perdeu tempo em tomar decisões e está até hoje embrulhada na indefinição sobre até que ponto precisará integrar-se mais (compatibilizando as políticas monetárias com as fiscais), ou voltar, na linguagem de De Gaulle, a ser a "Europa das Pátrias", nem a China se perdeu nos devaneios maoistas nem os Estados Unidos no neoconservadorismo que acreditava que a América poderia agir como se fosse uma hiperpotência. Ao contrário, a China lançou-se às reformas para inverter o polo investimento/consumo, diminuindo aquele e aumentando este, e os americanos deixaram de lado a ortodoxia monetarista, recalibraram a sua política externa e se jogaram à inovação das fontes de energia. Hoje propõem uma coexistência competitiva, mas pacífica, com a China, baseada no comércio, e lançam cordas para que a Europa saia do marasmo e se incorpore aos Estados Unidos, que funcionariam como dobradiça entre a China e a Europa, formando um formidável tripé.

Enquanto isso, o Brasil faz reuniões com os árabes, que não deixam de ter sua importância, propõe negociações sobre o Irã em coordenação com a Turquia (imagine-se se os turcos fariam o mesmo, propondo-se a ajudar o Brasil para resolver o litígio das papeleiras entre Uruguai e Argentina...), abre embaixadas nas mais remotas ilhas para, com o voto de países sem peso na mesa das negociações, chegar ao Conselho de Segurança (da ONU). Por outro lado, comporta-se timidamente quando a Petrobrás é expropriada pela Bolívia, interfere contra o sentimento popular em Honduras, abstém-se de entrar em bolas divididas, como no conflito argentino-uruguaio, além de calar diante de manifestações antidemocráticas quando elas ocorrem nos países de influência "bolivariana".

Noutros termos: escolhemos parceiros errados, embora, em si mesma, a relação Sul-Sul seja desejável, e menosprezamos os atores que estão saindo da crise como principais condutores da agenda global, exceção parcial feita à China (neste caso, não há menosprezo, mas falta de estratégia). Perdemos liderança na América Latina, hoje atravessada pela cunha bolivariana que parte da Venezuela com apoio de Cuba, estende-se acima até a Nicarágua, passa pelo Equador e, abaixo, desce direto à Bolívia e chega à Argentina. No outro polo se consolida o Arco do Pacífico, englobando Chile, Peru, Colômbia e México, e nós ficamos encurralados no Mercosul, sem acordos comerciais bilaterais e, pior, calados diante de tendências antidemocráticas que surgem aqui e ali.

Ainda agora, na crise da Venezuela, é incrível a timidez de nosso governo em fazer o que deve: não digo apoiar este ou aquele lado em que o país rachou, mas pelo menos agir como pacificador, restabelecendo o diálogo entre as partes, salvaguardando os direitos humanos e a cidadania. O Mercosul desabridamente se põe do lado do governo de Maduro. O Brasil timidamente se encolhe, enquanto o partido da presidente apoia o governo venezuelano, sem nenhuma ressalva às mortes, ao aprisionamento de oposicionistas e às cortinas de fumaça que querem fazer crer que o perigo vem de fora, e não das péssimas condições em que vive o povo venezuelano.


Agindo assim, como esperar que, chegada a hora, a comunidade internacional reconheça os direitos que cremos ter (e de fato poderíamos ter) de tomar assento nas grandes decisões mundiais? Fomos incapazes de agir, ficamos paralisados em nossa área de influência direta. A continuar assim, que contribuição daremos a uma nova ordem global? Chegou a hora de corrigir o rumo. Que a crise venezuelana nos desperte da letargia.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Papai chegou!


Moisés Naím, hoje na FOLHA DE S. PAULO e uma análise irônica da situação internacional. 

Uma vez no poder, os populistas precisam manipular os recursos do Estado a seu bel-prazer
Papá -Papai- é Hipólito Mejía, e ele quer ser presidente da República Dominicana. "Papai chegou" é seu slogan de campanha. E sua promessa aos eleitores é que Papai lhes dará o que eles não têm e nunca tiveram. As eleições são em maio, e Mejía, que já foi presidente (2000-2004), tem a possibilidade de ser reeleito, apesar de, durante seu mandato, o país ter sofrido uma das piores crises econômicas. Nada disso interessa muito ao resto do mundo. Mas a campanha de Mejía e seu slogan refletem tendências mundiais.

*O populismo. Buscar votos com presentes e prometer coisas que sabem que não poderão cumprir são práticas antigas. Uma vez no poder, os populistas precisam manipular os recursos do Estado a seu bel-prazer e por isso não toleram freios nem contrapesos e depreciam legisladores, juízes, imprensa e opositores. Vale notar que, apesar de o populismo florescer nos países pobres, também se dá bem em democracias avançadas. Exemplo: o discurso de Sarah Palin ou dos pré-candidatos republicanos dos EUA. Os casos recentes da Hungria, da África do Sul e da Tailândia exemplificam o quão global esse fenômeno se tornou.

*O machismo. Hipólito Mejía é "Papá" e Silvio Berlusconi era "Papi", e suas sessões de bunga-bunga já são legendárias. Vladimir Putin cultiva a imagem do macho alfa, que, apesar dos protestos contra ele, está disposto a salvar o país nas eleições de 4 de março. As fotos de Putin como caçador de ursos, judoca, motociclista, piloto de caça ou com o peito nu já foram mais exibidas que a múmia de Lênin.

Hugo Chávez não fica atrás.

Uma vez disse que "faltava homem" para Condoleezza Rice e pediu que um de seus ministros se oferecesse para "fazer um favor" a ela.

*A reeleição. O poder vicia, e a democracia é um antídoto para evitar que os governantes se eternizem. Mesmo assim, alguns presidentes democraticamente eleitos se dispõem a tudo para não perder o poder. A paixão pela reeleição de Nicolas Sarkozy e Vladimir Putin é universal. Hugo Chávez, Evo Morales e Rafael Correa modificaram as regras para poder continuar no poder. Na Europa, na África e na Ásia há cada vez mais exemplos disso.

* Reelegendo os maus. Daniel Ortega acaba de ser eleito pela terceira vez, mesmo que, para consegui-lo, não tenha hesitado em violar a Constituição. Em sua posse, Ortega foi apadrinhado por Hugo Chávez e pelo iraniano Mahmoud Ahmadinejad. Nos três casos, as estatísticas dos organismos internacionais mostram que, durante seus mandatos, seus países regrediram. E os três foram reeleitos. Berlusconi também. De novo, não é um fenômeno latino-americano.

* Mamãe chegou! Uma mulher pode frustrar os planos de Mejía, que liderava as pesquisas. Isso até a atual primeira-dama, Margarita Cedeño, decidir lançar-se como candidata à vice-presidência. Agora Danilo Medina, candidato do governo e rival de Mejía, passou ao primeiro lugar, graças ao fato de que 25% dos que dizem que vão votar nele afirmarem que o farão "por Margarita". E essa é outra tendência mundial: há cada vez mais mulheres no poder. 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A boa consciência da França.


Luiz Carlos Bresser-Pereira, hoje na FOLHA DE S. PAULO. 

Como compreender a decisão do Parlamento francês de definir algo que aconteceu há quase um século como genocídio dos armênios pelos turcos?

Do ponto de vista político, não faz sentido para a França um conflito com a Turquia -o mais importante país do Oriente Médio e uma potência emergente. Por que, então, esse testemunho oficial sobre algo que aconteceu, mas que hoje nada tem a ver com a França?

Só encontro uma explicação: trata-se de uma manifestação de "boa consciência" de uma França imperial para com seus cidadãos, que são homens e mulheres dotados de elevados princípios morais.

O que significa "boa consciência" nesse caso? Infelizmente, nada de bom. A dominação, o império, as muitas formas de exploração precisam sempre de boa consciência.

Precisam de boas razões morais para seus atos, ou, quando é impossível, exibir para todos sua consciência moral, neste segundo caso configurando-se a boa consciência.

A França, como Reino Unido e EUA, precisa dela porque seu livro de violência imperial com os povos da periferia e, em particular, com o Oriente Médio é longo e tenebroso.

Até a Segunda Guerra, esse imperialismo se manifestou por meio do sistema colonial.

Quando os povos da região lograram sua independência, o imperialismo francês e de seus associados ricos manifestou-se pontualmente pela guerra e, em geral, por meio do "soft power" -conselhos, ameaças e pressões sobre elites locais geralmente aliadas e corruptas.

O prontuário da França nessa matéria no Oriente Médio é lamentável, e é terrível na África. A África subsaariana é, na prática, uma colônia administrada por um banco central comum com sede em Paris.

A participação do governo francês no genocídio dos tutsis em Ruanda é algo que volta e meia é discutido na grande imprensa do país. Com grande pesar dos franceses.

Diante disso, a necessidade de boa consciência torna-se imperativa. Geralmente, ela se manifesta sob a forma de "soft power", sem conflito com os interesses nacionais do país: julgam-se os governantes dos países mais pobres pelos padrões de avanço cultural e político dos países ricos; e, com base nesse julgamento, criticam duramente como "autoritários" e "populistas" os governantes que ousam ser nacionalistas e estabelecer limites aos interesses de suas multinacionais.

Enquanto isso os ditadores amigos são amavelmente esquecidos.

Sob essa forma, a boa consciência coincide com a lógica da dominação. Ela expressa os valores da democracia ao mesmo tempo em que atende a interesses considerados nacionais.

Mas há momentos em que coisa não é tão simples. Que é preciso pensar em termos dialéticos.

Dado que os cidadãos dos países ricos são exigentes em termos de princípios democráticos e de direitos humanos, políticos oportunistas aproveitam alguns momentos para apaziguar a boa consciência dos seus cidadãos com atos "heroicos". É o que acontece com o reconhecimento de genocídio dos armênios.

Nesse caso, o preço da boa consciência é uma decisão que não serve à Armênia, ofende a Turquia e não interessa à França. Mas apazigua consciências culpadas. 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Fim da História, pelo menos por enquanto.




O conflito no Iraque foi desde o princípio uma guerra opcional. Como eu nunca acreditei no argumento de que Saddam Hussein possuía armas nucleares, para mim a decisão foi derivada de uma escolha diferente: poderiam os Estados Unidos colaborar com o povo iraquiano para modificar a trajetória política desse Estado estratégico situado no coração do mundo árabe e ajudar a inclinar a região na direção de uma trajetória democrática? Após o 11 de Setembro, a ideia de ajudar a modificar o contexto da política árabe e de atacar as causas fundamentais da falta de funcionalidade do Estado Árabe e do terrorismo muçulmano – causas que foram identificadas no Relatório de Desenvolvimento Humano Árabe de 2002 como sendo déficits de liberdade, de conhecimento e de poder da mulher – me pareceu ser uma escolha estratégica legítima. Mas teria sido ela uma escolha inteligente?

Eu tenho duas respostas: “Não” e “Talvez, mais ou menos, vamos ver”.

Eu digo “não” porque, não importa o que venha a acontecer no Iraque, ainda que o país se transforme em uma Suíça, nós pagamos caro demais pelo que foi feito. E, por isso, tudo o que eu sinto é arrependimento. Nós pagamos um preço demasiadamente elevado em vidas, em feridos, em valores maculados, em dólares e na falta de foco no desenvolvimento dos Estados Unidos. E é claro que os iraquianos também pagaram um preço altíssimo.

Um dos motivos pelos quais os custos foram tão elevados foi o fato de o projeto ter sido tão difícil. Outro motivo foi a incompetência da equipe de George W. Bush em conduzir a guerra. Outra razão, no entanto, foi a natureza do inimigo. O Irã, os ditadores árabes e, sobretudo, a Al-Qaeda não desejavam uma democracia no coração do mundo árabe, e eles procuraram fazer tudo o que estava ao seu alcance – no caso da Al-Qaeda, o uso de centenas de homens-bombas com o financiamento dos petrodólares árabes – no sentido de semear o medo e a discórdia sectarista a fim de fazer com que esse projeto de democracia fracassasse.

Portanto, não importa quais sejam as razões originais para a guerra, no fim das contas, tudo se resume a isto: os Estados Unidos e os seus aliados iraquianos derrotariam a Al-Qaeda e os seus aliados no coração do mundo árabe, ou a Al-Qaeda e os seus aliados derrotariam os norte-americanos? Graças ao movimento Despertar Sunita no Iraque, e ao aumento do número de tropas, os Estados Unidos e os seus aliados foram os vencedores e criaram as condições necessárias para o mais importante produto da Guerra do Iraque: o primeiro contrato social voluntário da história entre sunitas, curdos e xiitas para a divisão de poder e de recursos em um país árabe e para que eles governassem a si próprios de uma maneira democrática. Os Estados Unidos ajudaram a intermediar esse contrato no Iraque, e agora todos os movimentos democráticos árabes estão tentando replicá-lo – sem a intermediação dos Estados Unidos. Dá para ver como isso é difícil.

E isso nos conduz à outra resposta, “Talvez, mais ou menos, vamos ver”. É possível pagar demais por algo que, ainda assim, gere transformações. O Iraque obteve os seus benefícios estratégicos: a remoção de um ditador genocida; a derrota da Al Qaeda no país, o que reduziu a capacidade da organização de nos atacar; a intimidação da Líbia, o que fez com que o ditador daquele país desistisse do seu programa nuclear (e ajudou a expor a rede nuclear de Abdul Qadeer Khan); o nascimento do Curdistão como uma ilha de civilidade e de mercados livres e a criação no Iraque de uma imprensa livre e diversificada. Mas o Iraque só irá se transformar em um fator de transformações caso ele se torne um modelo no qual xiitas, sunitas e curdos, indivíduos seculares e religiosos, muçulmanos e não muçulmanos, possam viver juntos e compartilhar o poder.

Conforme podemos ver na Síria, no Iêmen, no Egito, na Líbia e no Bahrain, essa é a questão que determinará o destino de todas as rebeliões árabes. Poderá o mundo árabe desenvolver uma política pluralista e consensual, com rotatividade regular no poder, na qual os indivíduos possam viver como cidadãos, sem sentir que as suas tribos, seitas ou partidos só têm como opções governar ou morrer? Isso não acontecerá da noite para o dia no Iraque, mas se ocorrer daqui a algum tempo, será um processo gerador de transformações porque essa é uma condição necessária para que a democracia se firme na região. Sem isso, o mundo árabe continuará sendo uma perigosa panela de água fervente por muito, muito tempo.

O melhor cenário para o Iraque seria o país transformar-se em uma outra Rússia. Uma democracia imperfeita, corrupta e movida a petróleo que ainda se mantém coesa por tempo suficiente para que uma nova geração, o agente de mudanças, que demora nove meses e 21 anos para ser criada, possa chegar à idade adulta em uma sociedade mais aberta e pluralista. Os atuais líderes iraquianos são um resquício da era antiga, assim como ocorre com Vladimir Putin na Rússia. Eles sempre serão influenciados pelo passado. Mas, conforme Putin está descobrindo – cerca de 21 anos após o início do despertar democrático da Rússia –, essa nova geração pensa de forma diferente. Eu não sei se o Iraque conseguirá fazer isso. As chances são de fato precárias, mas a criação dessa oportunidade foi uma façanha importante, e eu só posso sentir respeito pelos norte-americanos, britânicos e iraquianos que pagaram o preço para tornar isso possível.

domingo, 1 de agosto de 2010

A TIME DESTE SEMANA!

A TIME desta semana traz na capa uma imagem chocante, resultado do que o ser humano tem de mais cruel. E o que é pior, não estamos na Idade Média, mas em pleno século XXI. Até quando a barbárie vencerá as pessoas de bem?

domingo, 5 de abril de 2009

LULA NO G-20 FOI UM SUCESSO MUNDIAL

Direto do excelente colega blogueiro e cartunista André Mangabeira http://blogdomangabeira.zip.net/, realmente a reunião do G-20 foi um SUCESSO para ELLE. 
Que esse SUCESSO também seja completo na condução da crise aqui mesmo neste BRASIL.

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...